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Primeira noite do recém nascido em casa

Primeira noite do recém nascido em casa

Primeira noite do recém nascido em casa
2018-07-15
2018-07-15
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bebê recém nascido
 

Apesar de já ter aqui uns meninos crescidos, as experiências de sermos mães ficam gravadas no nosso ADN, e uma das experiências que nos marcam é o dia em que saímos do hospital.

De repente, mesmo que durante a estadia no hospital já nos tenhamos apercebido daquele ser que apareceu na nossa vida, o chegar a casa com ele, parece que nos cai a “ficha” de repente, porque aí sim, percebemos que existe alguém na nossa casa, no nosso espaço, na nossa rotina, e que depende de nós. Assim a chegada a casa é um momento, que mesmo sem nos apercebermos nos causa alguma tensão e ansiedade (principalmente no primeiro filho) e sem querer isso passa para o bebé.

E mesmo para o bebé há novos cheiros, novos barulhos, um novo espaço, um berço novo (daquele que ele conheceu no hospital), e isso também lhe traz ansiedade, que se revela muitas vezes por uma noite agitada, não conseguir mamar tranquilamente, ou chora toda a noite.

Assim se passou a primeira noite da minha filhota quando chegou a casa, percebi que estava agitada, chorou a noite toda. A noite seguinte, já foi muito mais tranquila, tanto eu como ela, tínhamos começado a encontrar a nossa rotina e nosso espaço dentro da nossa casa, e para ela, os cheiros e os barulhos também começavam a ser conhecidos.

Três anos depois, chegava a hora de trazer para casa o meu filhote, e eu tinha posto a minha cabeça a pensar como minimizar os efeitos da chegada a casa.

 
primeira noite em casa
 

E a dica que vos deixo, que me ajudou bastante e fez com que ele tivesse uma noite tranquila... levei para o hospital duas mantas de bebé, daquelas fofinhas aveludadas (porque ele nasceu em Dezembro, mas existem mantas dentro do mesmo género para o verão, com um tecido mais fresco e mais leve), durante a estadia no hospital, o meu filhote esteve sempre enrolado nessa manta, mamava e dormia sempre enrolado nela.

Ao chegar a casa nas duas primeiras noites e dias mantive-o enrolado na mesma manta. A manta era o seu objecto de transição, o seu objecto de conforto, confiança, que tinha o cheiro que ele conhecia e que lhe dava tranquilidade. E a primeira noite do meu filhote em casa foi sem dúvida muito mais tranquila que a da irmã.

Porque sugeri levar duas mantas? Para o caso de a primeira se sujar com um bolsado, que tenha que ser trocada, assim termos a suplente para entrar em acção e se tornar no seu objecto de transição.